
De acordo com o MPMG, o documento foi expedido porque dois engenheiros da Cowan ficaram de fora da primeira ação, um deles por não ter sido localizado e outro por, na época, já ter falecido.
O documento assinado pelos promotores da 17ª Promotoria de Justiça de Belo Horizonte - Defesa do Patrimônio Público aponta, também, as causas do desabamento do viaduto e enfatizou que a ocorrência custou R$ 30.852.730,85 aos cofres públicos. A promotoria pediu, ainda, a condenação de todos os envolvidos para que eles possam ressarcir R$ 3.085.273,08 por danos morais, “causados ao patrimônio público municipal”.
Relembre o caso 1812o
No dia 3 de julho de 2014, uma das alças do viaduto Batalha dos Guararapes desmoronou sobre a avenida Pedro I. A estrutura fazia parte de obras de mobilidade para a Copa do Mundo de 2014.
Com o desabamento, um micro-ônibus teve a frente esmagada e outro carro ficou completamente destruído. Os motoristas do coletivo e do carro morreram e outras 23 pessoas ficaram feridas.
Conforme a apuração da Polícia Civil, "o desabamento era previsível e se tornou iminente quando se constatou a dificuldade de retirada do escoramento da construção". Para a perícia da instituição, os engenheiros responsáveis erraram o cálculo da ferragem necessária para sustentar o viaduto.