Cleitinho critica viagens de Lula, mas senador não informa fonte de valores
Senador diz que presidente tem direito de viajar, mas questiona gastos; Cleitinho, porém, não detalhou como chegou à quantia de R$ 5 bilhões de gastos
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Siga noO senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) voltou a criticar os gastos do governo federal com as viagens do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em vídeo divulgado nas redes sociais neste domingo (8/6), o parlamentar afirmou que o petista "pode viajar, mas não precisa ostentar", e atacou o tamanho das comitivas presidenciais, classificando-as como "cheias de puxa-saco".
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“Você não sabe quanto você está gastando, porque isso não sai do seu bolso. Sai do bolso do povo brasileiro”, afirmou o senador, rebatendo uma fala do presidente Lula, que disse que não tem conhecimento sobre as despesas das viagens.
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Segundo ele, o governo já gastou cerca de R$ 5 bilhões com viagens e despesas semelhantes desde o início do atual mandato. Cleitinho cita números que, somados, incluem os anos de 2023 (R$ 2 bilhões), 2024 (R$ 2 bilhões) e os primeiros meses de 2025, que estariam próximos de R$ 500 milhões. A relação diverge com os valores divulgados pelo jornal O Globo, na última sexta-feira (6/6).
Segundo levantamento feito pela Lei de o à Informação (LAI), as viagens internacionais do presidente Lula custaram mais de R$ 50 milhões aos cofres públicos, não R$ 5 bilhões. O senador não informou a fonte dos valores ou se o cálculo também contabiliza as viagens dentro do Brasil, mas suas críticas são direcionadas às viagens internacionais.
Na avaliação do Cleitinho, os custos elevados das viagens se deve ao número de parlamentares e aliados que acompanham Lula em compromissos internacionais. “Você vê a comitiva, a quantidade de puxa-saco que vai com ele, a quantidade de deputados, senadores, a quantidade de ‘nego’ que não vai fazer nada na viagem a não ser torrar dinheiro público”, disparou.
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Em resposta ao que classifica como um “desperdício” de recursos públicos, Cleitinho anunciou que vai apresentar um projeto de lei para limitar o uso de dinheiro público em viagens oficiais. "O presidente ou ministro que estão indo viajar para fazer negócio tem sim o direito de poder usar o dinheiro público. Agora, puxa-saco, deputado, senador, que não faz nada, a não ser torrar dinheiro na custa do povo, isso a gente não vai tolerar mais", afirmou.