O Reino Unido está ando por uma transformação significativa em suas comunicações, com a substituição das tradicionais linhas telefônicas de cobre por conexões digitais baseadas em banda larga. Essa transição, apoiada pelo governo britânico, afeta milhões de usuários, especialmente aqueles que dependem de alarmes de teleassistência para segurança em situações de emergência.
O objetivo dessa mudança é garantir uma infraestrutura mais confiável e moderna, já que as redes de cobre, com mais de quatro décadas de uso, tornaram-se cada vez mais frágeis e difíceis de manter. Com a digitalização das linhas, espera-se maior estabilidade e menos interrupções nos serviços essenciais, beneficiando tanto residências quanto empresas.
Por que está ocorrendo a migração para linhas digitais?
A principal razão para a migração dos telefones fixos para sistemas digitais é a obsolescência das redes de cobre. Componentes para manutenção dessas linhas estão cada vez mais escassos, e as falhas se tornaram frequentes. Ao adotar a tecnologia digital, operadoras como BT e Virgin Media buscam garantir que os serviços de voz e internet acompanhem os avanços tecnológicos e ofereçam maior segurança e eficiência aos usuários.
Além disso, a digitalização permite a integração de diferentes serviços, como chamadas telefônicas, internet de alta velocidade e dispositivos de segurança, em uma única conexão. Isso representa um avanço significativo para a conectividade doméstica e empresarial, promovendo mais praticidade e inovação. Um exemplo disso é que agora aparelhos como Amazon Echo ou Google Nest Hub podem ser facilmente integrados às residências nessa nova infraestrutura, ampliando o potencial de automação e assistência remota.
Como a mudança afeta usuários de alarmes de teleassistência?
Uma das maiores preocupações durante essa transição envolve os usuários de alarmes de teleassistência, que dependem desses dispositivos para solicitar ajuda em emergências. Tradicionalmente, esses alarmes são conectados diretamente às linhas de cobre, o que pode causar dúvidas sobre seu funcionamento após a migração para o sistema digital.

Para garantir a continuidade do serviço, as operadoras estão adotando medidas específicas, como o envio de técnicos para testar os alarmes após a mudança e a oferta de dispositivos de backup de bateria gratuitos para clientes vulneráveis. Essas ações visam assegurar que, mesmo em caso de queda de energia, os alarmes continuem operando normalmente, principalmente aqueles integrados à plataforma Lifeline ou similares.
O que os clientes devem fazer para garantir a segurança durante a transição?
Com a aproximação da data de migração, recomenda-se que todos os usuários de alarmes de teleassistência entrem em contato com suas operadoras de telefonia fixa. Essa iniciativa é fundamental para que as empresas possam identificar clientes que necessitam de e adicional e agendar visitas técnicas, se necessário.
- Verifique se o seu alarme de teleassistência é compatível com o novo sistema digital.
- Solicite um teste do equipamento após a migração para garantir seu funcionamento.
- Peça informações sobre o dispositivo de backup de bateria, que mantém o serviço ativo em caso de falta de energia.
- Mantenha-se informado por meio dos canais oficiais das operadoras e do governo.
Quais são os próximos os para a modernização das linhas telefônicas?
Segundo dados atualizados em 2025, mais de dois terços das linhas fixas do Reino Unido já foram convertidas para o sistema digital. No entanto, milhares de residências ainda aguardam a transição. O governo e as operadoras continuam promovendo campanhas de conscientização para garantir que ninguém fique sem o aos serviços essenciais durante esse processo. Informações atualizadas podem ser adas pelo site do Ofcom, órgão regulador de comunicações britânico.
Com a digitalização das linhas telefônicas, espera-se uma comunicação mais eficiente e segura, alinhada às necessidades da sociedade atual. A recomendação é que todos os usuários, especialmente aqueles que dependem de dispositivos de segurança, acompanhem as orientações e mantenham contato frequente com seus provedores para assegurar uma transição tranquila.